Conteúdo/ODOC - A possível federação partidária entre Progressistas (PP), Republicanos e União Brasil (UB), prevista para ser definida até o final do primeiro semestre, é vista como inviável pela senadora Margareth Buzetti (PSD). Atualmente no exercício do mandato como suplente de Carlos Fávaro, que está licenciado para ocupar o cargo de Ministro da Agricultura, a senadora planeja retornar ao PP para viabilizar sua candidatura à reeleição ao Senado.
Em entrevista à imprensa nesta semana, Margareth apontou que a união das três siglas, que juntas somam 153 deputados federais e formariam a maior bancada na Câmara, apresenta desafios significativos. Embora reconheça que a federação seria positiva para a atuação dos deputados federais, ela acredita que o modelo não seria eficiente para candidaturas majoritárias de governador e senador.
“Estou pagando pra ver essa federação dar certo, é muito problema para ser unificado e ser resolvido numa federação”, afirmou a senadora.
A principal barreira para a formação da federação, segundo Margareth, está nas articulações locais. As alianças estaduais frequentemente divergem das definições nacionais, o que dificulta a harmonização de interesses dentro da federação.
As federações partidárias, previstas pela legislação eleitoral, funcionam como uma única entidade e exigem que os partidos permaneçam unidos por, no mínimo, quatro anos. Durante esse período, devem atuar de forma integrada nas esferas legislativa e executiva, podendo apoiar candidatos em comum.
