CUIABÁ

Procurador que confessou ter matado morador de rua é servidor efetivo da AL e recebe R$ 44 mil

· 1 minuto de leitura
Procurador que confessou ter matado morador de rua é servidor efetivo da AL e recebe R$ 44 mil
Luiz Eduardo Figueiredo cometeu o crime na noite de quarta-feira e passará por audiência de custódia hoje

Conteúdo/ODOC - Preso em flagrante após confessar ter matado um morador de rua, em Cuiabá, Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva é procurador efetivo da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e recebe um salário de R$ 44 mil. Ele é formado em Direito e já atuou como advogado.

O crime ocorreu na noite de quarta-feira (9) na Avenida Edgar Vieira, próximo a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

A vítima, identificada como Ney Muller Alves Pereira, de 42 anos, foi atingida por um tiro no rosto e morreu no local.

Luiz Eduardo estava em um veículo Land Rover e fugiu após o disparo. Ele se entregou na tarde de quinta-feira (10) na Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP).

O procurador passou a noite na unidade policial e será encaminhado para audiência de custódia nesta sexta-feira (11), ocasião em que a Justiça irá decidir se mantém sua prisão ou o solta.

De acordo com o Portal Transparência do Legislativo, Luiz Eduardo passou no concurso público para o cargo de procurado da AL em 2015 para 30 horas semanais de trabalho.

Natural do estado de São Paulo, ele recebeu o título de cidadão mato-grossense em 2023. A honraria foi concedida pela então presidente do parlamento, deputada Janaina Riva (MDB).

O procurador é casado e tem três filhos.

Medidas administrativas

O atual presidente da Assembleia, deputado Max Russi, disse que irá tomar todas as medidas administrativas necessárias que o caso requer. “Ele se apresentou de forma voluntária e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso irá tomar todas as medidas administrativas necessárias", disse Max.

"Todos têm direito a ampla defesa, mas não podemos aceitar, nem banalizar, um tipo de crime como esse. Uma vida foi ceifada e não podemos admitir isso”, acrescentou.