ATO PELA ANISTIA

Petista chama manifestação bolsonarista no domingo de “território de milicianos”

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Petista chama manifestação bolsonarista no domingo de “território de milicianos”
Valdir Barranco criticou ato que ocorrerá no Rio de Janeiro pelos presos de 8 de janeiro

Conteúdo/ODOC - O deputado estadual Vladimir Barranco (PT) criticou a manifestação organizada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), prevista para ocorrer domingo (16) no Rio de Janeiro. Durante entrevista na quarta-feira (12), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o parlamentar afirmou que a escolha da cidade se deve ao que ele chamou de “território da milícia”.

“Eles vão manter no Rio porque é território deles, território de milicianos. É onde conseguem ter um pouco mais de densidade”, disparou Barranco, ao comentar que o protesto, planejado para ter abrangência nacional, perdeu força.

O ato promovido pelo PL busca pressionar por anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2024 e pela reversão da inelegibilidade de Bolsonaro, que permanece fora da disputa eleitoral até 2030, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, o ex-presidente enfrenta acusações graves, que incluem organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado e dano ao patrimônio público.

Para Barranco, o movimento pró-anistia não terá respaldo popular nem político. Ele citou pesquisas que indicam que 84% da população rejeitam o perdão aos condenados pelos atos contra as instituições democráticas.

“O Congresso não tem força para isso, e o STF também não vai permitir que quem atentou contra a democracia de forma tão brutal e terrorista saia impune. Bandido tem que pagar pelo crime”, afirmou.

O deputado também comentou sobre o “adesivaço” programado pelos bolsonaristas para o fim de semana, classificando a ação como uma tentativa de sabotar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O que resta para eles é isso: atrapalhar o trabalho do presidente Lula, que está fazendo o que eles não fizeram quando tiveram oportunidade”, criticou.