CASO EMELLY

Irmão, marido e cunhado de presa por matar grávida e roubar bebê são alvos de inquérito

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Irmão, marido e cunhado de presa por matar grávida e roubar bebê são alvos de inquérito

Conteúdo/ODOC - Cicero Martins Pereira Junior, Christian Albino Cebalho de Arruda e Alédson Oliveira da Silva (irmão, marido e cunhado de Nataly Helen Martins Pereira, que confessou ter matado a adolescente Emelly Azevedo Sena), são alvos de um inquérito policial complementar para apurar a possível participação deles no crime que vitimou a menor de 16 anos que estava grávida e teve o bebê retirado de seu ventre.

No dia da descoberta do crime ocorrido no último dia 12, os três foram conduzidos, ouvidos e liberados, uma vez que não havia elementos contra eles para lavratura do flagrante.

A informação é do delegado responsável pelo inquérito policial, Michael Mendes Paes. “As investigações seguem em andamento para apurar se eles teriam ou não auxiliado a autora de alguma forma, em algum momento dos crimes praticados por ela, assim como para individualização das possíveis condutas praticadas”, disse o delegado.

Nataly Helen foi indiciada pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado pelo motivo torpe, emprego de asfixia, meio insidioso ou cruel, com traição e dissimulação - recurso que impossibilitou a defesa da vítima e com a finalidade de assegurar a subtração de recém-nascido, garantindo sua impunidade; além de ocultação de cadáver e por registrar como próprio um parto alheio e uso de documento falso.

A autora simulou uma gravidez por meses, utilizando exames falsos e fotos adulteradas para enganar familiares.

O crime

Durante o interrogatório na DHPP, a Nataly Helen confessou friamente os fatos, dizendo que arquitetou e executou o crime sozinha. O objetivo da criminosa era de ficar com o bebê da adolescente.

Para executar o crime, a mulher atraiu Emelly com promessas de doações de roupas e a levou para uma casa no bairro Jardim Florianópolis, pertencente ao seu irmão, local onde matou e ocultou o corpo da menor.

Na casa, os policiais encontraram o corpo da adolescente enterrado em uma cova rasa, com parte da perna visível. A vítima estava com o ventre aberto, indicando uma situação de parto forçado, além de apresentar sinais de enforcamento, esganadura e asfixia. Ela estava com cabos de internet enrolados no pescoço, mãos e pernas; e dois sacos plástico na cabeça.