OPERAÇÃO FAKE MONSTERS

Alvo em MT por plano de ataque a show de Gaga tem 15 anos e mora em Campo Novo

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Alvo em MT por plano de ataque a show de Gaga tem 15 anos e mora em Campo Novo

Conteúdo/ODOC - A Polícia Civil de Mato Grosso deu apoio, neste sábado (3), à Operação Fake Monsters, deflagrada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, com objetivo de apurar crimes cibernéticos envolvendo ameaças de ataques terroristas. Um dos alvos da ação foi um adolescente de 15 anos, morador de Campo Novo do Parecis (a 397 km de Cuiabá), suspeito de participar de um plano de ataque ao show da cantora Lady Gaga, realizado no mesmo dia na capital fluminense.

O cumprimento de mandado de busca e apreensão na casa do menor foi coordenado pela Delegacia de Campo Novo do Parecis, em apoio à 21ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, responsável pelas investigações. O adolescente é suspeito de praticar ato infracional análogo a crimes cibernéticos, com o uso de redes sociais e aplicativos de mensagens.

Durante as diligências, a Polícia Civil apreendeu um celular iPhone 11, usado pelo menor para supostamente interagir com grupos e perfis envolvidos na incitação a ataques violentos. Segundo a investigação da Polícia Civil do Rio, as ações em apuração teriam como alvo o público presente no show da artista internacional Lady Gaga, o que elevou o nível de atenção das autoridades de segurança pública.

A equipe ainda se deslocou até um segundo endereço ligado ao adolescente, localizado na Avenida Ipê, para dar continuidade aos procedimentos de praxe. No entanto, os materiais de interesse já haviam sido localizados na primeira residência, situada no bairro Alvorada.

Conforme noticiado pelo site O Documento, o adolescente mato-grossense integra um grupo investigado por disseminar conteúdos de ódio, exaltação à violência e incentivo a práticas terroristas. A Operação Fake Monsters é resultado de um trabalho de inteligência que monitora ameaças de atentados em eventos públicos, sobretudo após recentes episódios envolvendo ataques a escolas e grandes aglomerações no Brasil.

As investigações seguem em andamento no Rio de Janeiro, onde os dados coletados nas buscas serão analisados. O material apreendido será periciado para aprofundar a identificação de conexões com outros envolvidos e a dimensão do plano ameaçado.