TABULEIRO QUEBRADO

Alvo da GCCO oferecia R$ 10 mil, armas e carro para novos faccionados matarem rivais

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Alvo da GCCO oferecia R$ 10 mil, armas e carro para novos faccionados matarem rivais
Recrutador está preso no presídio de Várzea Grande e teve mandado cumprido nesta segunda-feira

Faccionado conhecido como ‘Chapeleiro Primeirão’ pagava até R$ 10 mil para novos integrantes cometerem crimes de homicídios contra rivais, além de um carro e armas de fogo para os crimes.

É o que aponta investigação da Operação Tabuleiro Quebrado, deflagrada pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado e da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (GCCO/Draco), na manhã desta segunda-feira (31)

‘Chapeleiro’ não teve o nome divulgado e encontra-se preso na cadeia do Capão Grande, em Várzea Grande. Ele ainda afirmava  ser padrinho de 48 membros da facção e discutia com outros integrantes sobre tomadas de territórios, "caguetagem" e a perda de armas. 

Ao todo, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), são cumpridos 5 mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão. Alguns dos alvos, que são faccionados, já estão presos na Cadeia Pública de Várzea Grande. Outros estão em cidades de Mato Grosso e Santa Catarina

São cumpridos na operação, cinco mandados de prisão preventiva e dois de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá, de Combate ao Crime Organizado. Os trabalhos contataram com apoio da equipe da Delegacia Regional de Tangará da Serra. 

As investigações da GCCO apontaram que a facção criminosa se dividiu em cargos e funções com objetivo de fazer oposição ao grupo criminoso rival, promovendo homicídios, possuindo armas e promovendo o tráfico de drogas e associação ao tráfico.